A ministra Vera Lúcia Santana Araújo, integrante do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi vítima de racismo ao ser impedida de entrar em um seminário promovido pela Comissão de Ética Pública em Brasília, mesmo após apresentar sua carteira funcional. O episódio ocorreu durante o 25º Seminário Ética na Gestão, cujo tema abordava a prevenção ao assédio e discriminação, e só foi solucionado após a intervenção das autoridades presentes.

A presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, denunciou o caso durante sessão da Corte, classificando o ocorrido como racismo, discriminação e tratamento indigno, ressaltando que tais atitudes são inconstitucionais e imorais. Ela também informou que encaminhou um ofício à Comissão de Ética da Presidência da República para formalizar a denúncia e cobrar providências.

A Advocacia-Geral da União (AGU), que tem unidades no prédio onde o evento ocorreu, afirmou que a entrada é controlada por funcionários terceirizados e se comprometeu a tomar medidas para responsabilizar os envolvidos e evitar que situações semelhantes se repitam, reforçando a importância do respeito e da dignidade no ambiente público.